I Festival de Música Popular Maranhense do SINTSEP
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Autor e intérprete: Zeca Melo
Alô mamãe
Estou falando aqui da Jamaica
Brasileira
Onde se dança o reggae o pop
E a música pauleira
Alô mamãe
Aqui eu encontrei a minha
Outra metade
E tudo o que mais quero
É curtir essa cidade
Já fui no Rio, São Paulo é frio
Passei no norte, abusei da
Sorte
Aqui em Sama eu sou feliz
Esta cidade lembra Paris
E as mulheres fazem parte
Dessa mega maravilha
Eu quero convidar você
Pra passar férias na ilha
Neste pedaço do Brasil
Onde a cultura quis morar
O amor logo descobriu
E pediu pra ficar
Ilha acolhe quem te ama
Ilha do amor ilha de Sama
autor e intérprete: Zé Paulo Marchinhas
É DE MARÉ
A FORÇA QUE REGE O SAMBA
A AURA DOS NOSSOS BAMBAS
POETAS ENCANTADORES
É DE MARÉ A ÁGUA QUE LAVA O CHÃO DOS TERREIROS
OS ANTIGOS PREGOEIROS
NAS MADRUGADAS RUFAVAM TAMBORES
É DE MARÉ
A CHUVA QUE BENZE TODO MANDINGUEIRO
SALVEM NOSSOS FUZILEIROS
NA BATUCADA DOS MESTRES CANTORES
É DE MARÉ
A ALMA DE PATATIVA
A PUREZA DE VIEIRA
OS VERSOS DO CÉSAR TEIXEIRA
É DE MARÉ
A TELA TÃO BELA DO BETO PEREIRA
JOSIAS E LUZIAN
OS NOSSOS FILHOS SAUDANDO NANÃ
É DE MARÉ
A POESIA DE JOÃOZINHO RIBEIRO
Ê CRISTÓVÃO ALÔ BRASIL
O JOÃO PAULINO ZÉ PIVÓ TE VIU
É DE MARÉ
O BANHO DE MARIANA
O CHEIRO DE CHICA BAIANA
O TOURO DO REI SEBASTIÃO
É DE MARÉ
O SAMBA CRIOULADO DAS BRASILEIRINHAS
NIVALDO SANTOS E SERRINHA
NA CADÊNCIA DA PALMA DA MÃO
É DE MARÉ
AS ÁGUAS QUE COBREM A PONTA D’AREIA
E QUE LAVAM AS LADEIRAS
DE SÃO LUÍS DO MARANHÃO
É DE MARÉ
É DE MARÉ, É DE MARÉ
O SAMBA QUE EMBALA A ILHA
E A POESIA É DE MARÉ
É DE MARÉ, É DE MARÉ
MEUS 400 CARNAVAIS
COM OS ARRANJOS DO LUSSARAY
Autor e intérprete: Well Matos
Quando sou julgado
Pelo que fiz de errado
Pelo que não fiz
Qual foi o meu pecado
Doce ou salgado
Não sejas infeliz
Olhes mundo magistrado
O corpo jurado
Não limpou o nariz
Moça que vedou os olhos
Tem um corpo estranho
No olho do juiz
Moça, a sua balança
Pesa a tua pança
Meritíssima atriz
Dê-me logo a sentença
Pena que sua presença
Ratifica a vis
Eu vou me libertar
Num livro de uma livraria
Livro-me, obra do pensar
Na lauda dessa aleivosia
Autores: Neto Peperi e Josias Filho, intérpretes: Neto e Cacá
INTRODUÇÃO LADAINHA: MEU SÃO BENEDITO/SANTO PROTETOR/ABENÇOE TODOS NÓS/E PROTEJA MEU TAMBOR (BIS).
SÃO BENEDITO PROTEJA MEU TAMBOR/COREIRA FALOU ,COREIRA FALOU/ME JUNTO A ELA TAMBÉM PEÇO COM FERVOR/PROTEJA O TAMBOR, PROTEJA O TAMBOR (BIS).
ESTE É NOSSO REFRÃO/QUE PRECISA DE VOCÊ/ QUE TEM FÉ E TEM PAIXÃO/PRO TAMBOR SOBREVIVER/CANTEMOS JUNTOS ESTE SAMBA EM ORAÇÃO/PRO NOSSO SÃO BENEDITO NÃO DEIXAR TAMBOR MORRER (BIS).
SÃO BENEDITO PROTEJA MEU TAMBOR/COREIRA FALOU ,COREIRA FALOU/ME JUNTO A ELA TAMBÉM PEÇO COM FERVOR/PROTEJA O TAMBOR, PROTEJA O TAMBOR
HOJE QUERO ME EMBALAR/E BEIJAR A TUA MÃO/TOMO A BENÇÃO MINHA MÃE/ DE AZEITE COM PEÃO/ TODOS JUNTINHOS, JUNTINHOS DE TODA COR/ DIVINA CASA DAS MINAS/HERANÇA DE NAGÔ (BIS).
SÃO BENEDITO PROTEJA MEU TAMBOR/COREIRA FALOU ,COREIRA FALOU/ME JUNTO A ELA TAMBÉM PEÇO COM FERVOR/PROTEJA O TAMBOR, PROTEJA O TAMBOR
FINAL : LADAINHA
Letra e música: Jane Marta
Vai ventar na aldeia
Acorda a paixão
Na aldeia o tempo formava no meio da aurora
E vento soprava poeira no meio da Oca
Juçara, uma índia assustada de ver tempestade no seu coração
Paixão é areia, tão fina e tão leve
Namora no vento, ciclone enroscado ardente de sedução
Vai ventar na aldeia
Acorda a paixão
Juçara, uma rara beleza, a fruta que brota
O vento na brisa faz curva fazendo o que adora
Os olhos tão negros da índia eram como de um furacão
Selvagem beleza, tão fina e tão leve
Namora no vento, ciclone enroscado ardente de sedução
Autora:KARLEYBY ALLANDA, Intérprete:Karleyby Allanda
EM UM TEMPO ATRÁS
EU TE AMEI DEMAIS
JÁ NEM SEI SE VALE À PENA
ESSA LOUCURA, ESSA PAIXÃO
COMO TUDO PODERIA
TER SIDO DIFERENTE
BASTAVA UM BEIJO SEU
UM CARINHO SEU
UM CUIDADO, UM APEGO
PRA QUE TUDO RENASCESSE
EM UM TEMPO ATRÁS
EU TE AMEI DEMAIS
JÁ NEM SEI SE VALE À PENA
ESSA LOUCURA,ESSA PAIXÃO
COMO TUDO PODERIA
TER SIDO DIFERENTE
BASTAVA UM BEIJO SEU
UM CARINHO SEU
UM CUIDADO
UM APEGO
PRA QUE TUDO RENASCESSE
VOCÊ NÃO QUIS ASSIM
SE AFASTOU DE MIM
TIVE QUE SEGUIR
TROPEÇANDO MAS TIVE
VOU TE ESQUECER
MELHOR ASSIM
MAS…
BASTAVA UM BEIJO SEU
UM CARINHO SEU
UM CUIDADO, UM APEGO
PRA QUE TUDO RENASCESSE
EM UM TEMPO ATRÁS
EU TE AMEI DEMAIS
JÁ NEM SEI SE VALE À PENA
ESSA LOUCURA, ESSA PAIXÃO
Letra e música: Elizeu Cardoso
Esse país merece um nome
Esse país tem que ter homens
Como a caneta mais que tinta pede mão
Tem circo, tem novela
O morro, a passarela
Um gol explode, a tarde, a trave de domingo
O que será ? Onde estará ?
As caravelas não vão mais voltar
Por que não deu, nem aconteceu
Se o Planalto Central prometeu?
(Se o Planalto Central só comeu)
Juízes, jogadores,
Senado, professores
Como um gari pode varrer este país?
Se há lixo na memória
E tanto luxo na história
Como o horizonte desce o céu e sobe o chão?
Autor: Paulinho Dimaré
Ei!, olha o menino no semáforo vendendo balas de hortelã
Ei!, olha o menino, pelas esquinas, pela noite, pela manhã
Olha o menino andando pelas ruas sem destino
Ceifando vidas, afanando minha irmã
Ei!, sinal fechou, olha o menino meu amor
Vermelho é perigo fatal
Olha o menino, no fundo só quer que o mundo
Diga a ele mais sim do que não
Menino tem que crescer, na vida sobreviver
Renascer da multidão
Menino de farol baixo
Olho vivo arregalado no sinal
Menino se quer vencer e transformar o mundo
Tem que lutar a todo segundo
Pegar o livro, ler a fundo, amar o ouro como irmão.
autora e intérprete: Wanda Cunha
Chega de contar estrelas
De conversar com elas
Chega de jantar à luz de vela
Chega de dar rosas amarelas (bis)
Eu quero mesmo é brincar
Trocar estrelas por fogueiras queimando
Tocar matracas, pandeirões; ir dançando
Ao som da música do Cacuriá.
Eu quero ser
Seu Pai Francisco atrás da língua do boi
Na umbigada de Crioula que foi
O meu motivo de amar você.
Eu quero ver São João
Fazer folguedos na alegria da gente
Pedro pescando a euforia contente
E Santo Antônio abençoando a paixão.
Eu quero ver o sol
Nascendo livre no amanhecer
Couro queimando de amar você…
Pra grande amor só novo guarnicê.
Eu quero ver o sol
Nascendo livre no amanhecer
Couro queimando de amar você…
Pra tanto amor só novo guarnicê.
Compositor e Interprete: Denis Aldeoni
Do reggae ao bumba-boi o importante é dançar na ilha, na ilha do Mará
Do camarão, peixe pedra, cuxá maravilha, tô louco p provar
E no terreiro tambor tocar paz em guia, pro santo reverenciar
Catamarã caminho do sol, sol que guia, tô louco p te amar
Tudo aqui, é paz e amor
Tudo aqui, é para amar
Deus pintou, com lápis de cor
Que ilha bela São Luís no Mará
Ref:
Por do sol na litorânea o sol se esconde, nos teus olhos cor de mel
Minha fruta do conde, teu olhar tão longe, estrela que caiu do céu
Por do sol na litorânea o sol se esconde, nos teus olhos cor de mel
Minha fruta do conde, teu olhar tão longe, estrela que caiu do céu
Estrela que caiu do céu!
Autor: Gigi Moreira
Nasci pra vida me criei pro mundo inteiro
Sou de aquário, de janeiro
Sou um cidadão de bem
Desde criança sempre, sempre labutando
Aprendendo e ensinando
Hoje me sinto alguém
Nesta labuta nada nunca foi tão fácil
Sigo sempre passo a passo
Para assim não me perder
Vou no rumo do destino
Seguindo sempre o caminho
O que Deus me ensinou
Vou no rumo do destino
Muitas vezes vou sozinho
Mas sempre com Deus eu vou
O meu caminho é sempre seguir em frente
Sempre quebrando correntes
Nunca deixo me prender
Já fiz de tudo, de tudo muito um pouquinho
Vou juntando os pedacinhos
Aprendendo a aprender
Pois nesta vida quem não luta nada ganha
Só se vence uma façanha
Lutando pra não morrer
Eu não me canso, continuo estrada adentro
Do universo eu sou o centro
Homem produto do meio
Os meus amigos também são amigos meus
Alguns do coração, outros são do peito meu
Nesta poesia apresento o meu cantar
Foi o dom que Deus me deu
Nem pra todos ele dá
A minha sina é a saga do viver
Mesmo eu não sendo rico
Pobre também não vou ser
O que eu quero é ser somente o que eu sou
Um cidadão artista brasileiro
Um grande trabalhador
Nasci nú, morro vestido
Sem levar nada comigo
Deixarei o meu amor
Aqui termino essa cantiga de viola
Em cada verso, em cada rima
Eu agradeço e vou-me embora
Autores: Regina Oliveira e Gersinho Silva
Com o fogo da lamparina
Vou tirar coco do pé,
Quero ver Dona Elza do Caroço,
Patativa e Dona Teté.
Isso é que é mulher
Que Deus inventou pra coco quebrar
Mas pra quebrar o coco,
Aqui o caboco vai ter que suar.
Quebra esse coco, segura a saia,
Toma o azeite pra requebrar
Deixa a lamparina acesa
Até o sol raiar.
Bota na cintura o teu cofo,
Coco do mato é de raiz.
Eu já trouxe amolado
O machado de Assis.
Toca Manoé, que arrasta-pé
Me deixou feliz.
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