SINTSEP ingressará na justiça para garantir nomeação de representante no CONSUP

O Governo do Estado republicou o edital de convocação de inscrição dos representantes dos servidores ativos, inativos e entidades sindicais e de classe para a escolha dos dois conselheiros que devem atuar no Conselho Superior do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria (CONSUP), no biênio 2016/2018. Contudo, o SINTSEP ingressará na justiça para garantir a nomeação do representante indicado pelo sindicato, haja vista que na primeira convocação, que aconteceu no mês de julho, o SINTSEP foi a única entidade que entregou a documentação dentro do prazo estabelecido pelo edital, mas, sem qualquer justificativa, foi excluído.

Dos membros do CONSUP, o representante indicado pelo SINTSEP é o único especialista em Previdência Social e é um intransigente defensor da política de boa gestão do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria (Fepa).

A exclusão dos representantes dos servidores é grave, haja vista que a sua participação é fundamental para que o Estado entenda que os servidores são os únicos proprietários dos recursos depositados no Fepa e a única razão da existência do regime.

Ressaltamos que, para que seja retirado o nome dos representantes da categoria, o Executivo teria que encaminhar uma Mensagem Governamental à Assembleia Legislativa modificando a Lei Complementar Nº 114, e não simplesmente excluindo-o sem qualquer justificativa, em uma clara implicância do governador Flávio Dino com a possibilidade de haver um membro do SINTSEP no conselho.

Servidores efetivos denunciam constrangimento no ambiente de trabalho

O SINTSEP recebeu denúncias de que alguns servidores efetivos estão sendo constrangidos por funcionários terceirizados no ambiente de trabalho. Uma das situações denunciadas aconteceu no Hospital Regional Alarico Nunes Pacheco, no município de Timon, onde alguns terceirizados impuseram que os efetivos deixassem os seus postos de trabalho, levando-os a uma situação de constrangimento.

Outra denúncia é de que o Governo do Estado estaria utilizando de vários artifícios para fugir da realização de concursos públicos, como a abertura de seletivos e contratação de estagiários. Na Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), por exemplo, o número de funcionários terceirizados, contratados, comissionados e estagiários já é três vezes maior que o número de servidores efetivos.

O SINTSEP é contra o privilégio dos grupos de terceirizados em detrimento dos servidores efetivos, que deveriam ser mais valorizados. Exigimos a realização imediata de concursos públicos e mais respeito à categoria!

Será que éramos felizes e não sabíamos?

A Lei 9.644, de 17 de julho de 2012, criou o Plano Geral de Carreiras e Cargos – PGCE, após longos anos de negociação com os diversos gestores que passaram pelo Governo do Estado do Maranhão. Foi uma batalha árdua travada entre servidores e gestores públicos estaduais, muitos deles sem nenhum compromisso com o serviço público estadual, que viam os servidores como um entrave para seu governo por entenderem que trabalhador público é sinônimo de despesas e, consequentemente, tratavam os funcionários públicos com desprezo.

Esses governantes, em suas posturas arrogantes, pouco fizeram para mudar a realidade do servidor público estadual no que tange à política salarial da categoria. Apesar desses administradores não olharem os funcionários como oposição a sua administração, ainda assim jamais contribuíram para melhorar o ambiente e condições de trabalho do funcionário, bem como valorizar o salário da grande maioria dos servidores. Por outro lado, sempre existiu um grupo de apadrinhados políticos em cargos comissionados, em grande número, sem qualificação profissional para exercerem cargos públicos. Muitos deles nem apareciam no local de trabalho, mas recebiam os melhores salários.

Essa prática de empreguismo no serviço público estadual do Maranhão sempre foi uma constante, independente se o governo era de direita ou esquerda. Suas medidas objetivavam prejudicar a renda do funcionário público estadual, com adoção de medidas que iam desde o congelamento e atrasos de salário, até a retirada de adicionais e gratificações, instituição do abono salarial e da política do subsídio.

Para justificar essas decisões, o Governo do Estado sempre usava como desculpas a crise e a dificuldade financeira. Mas, jamais usou de transparência para permitir o acesso do sindicato às informações da arrecadação do tesouro estadual, como se não fosse pública e obrigatória a sua publicação. Quando partíamos para protestar com manifestações ou greves, éramos recibos pela polícia com spray de pimenta, cassetetes e balas de borrachas.

As portas do Palácio dos Leões, com raras exceções, estavam sempre fechadas para o sindicato pelo simples fato de resistirem a nossa representatividade sindical. Legitimidade eles sabiam que nós tínhamos, entretanto procuravam evitar negociar com o sindicato as reivindicações de interesse da categoria.

Toda essa retrospectiva é para alertar o servidor que, com o novo governo, pensávamos que tudo fosse ser diferente, mas não é. O SINTSEP e o Fórum de Defesa das Carreiras do Poder Executivo Estadual por diversas vezes solicitaram agendamento de reunião com o governador Flávio Dino, para tratar de pautas de interesse dos trabalhadores públicos estaduais. Porém, não tivemos respostas. Como somos sindicato do Poder Executivo, faz-se necessária uma reunião específica para tratar de temas peculiares a nossa categoria, como implantação da segunda etapa do PGCE, criação da data-base, reajuste salarial, concurso público e outros.

Entendemos que, após a instituição da primeira etapa do plano de cargos, não seriam tantas as dificuldades para implementação da segunda etapa, já que esse deveria ser um processo contínuo e que não mais teríamos grandes preocupações com a política salarial dos trabalhadores públicos estaduais, pois acreditávamos que os governadores seguintes dariam seguimento ao PGCE. Contudo, com quase dois anos de governo, Flávio Dino ainda não disse ao servidor qual política salarial que criará para a categoria.

É urgente o reajuste salarial para recompor a inflação de 2015, na casa de 10,67%, para que possamos recuperar parte do nosso poder de compra corroído pela inflação e pelo congelamento dos nossos salários.

Esperamos, Senhor Governador, que não seja necessário acreditar que antes éramos felizes e não sabíamos! Por que até o momento a mudança ainda não chegou para os funcionários públicos estaduais do Maranhão. Pelo contrário, todos os avanços na questão salarial, alcançados no governo da Roseana Sarney, estão ameaçados caso o governo não dê prosseguimento à segunda etapa do Plano Geral de Carreiras e Cargos do Poder Executivo Estadual do Maranhão!

Cleinaldo Bil Lopes
Presidente do SINTSEP

Fórum de Defesa das Carreiras reitera solicitação de reunião com o governador Flávio Dino

O Fórum de Defesa das Carreiras do Poder Executivo encaminhou ofício ao governador Flávio Dino solicitando, mais uma vez, a marcação de uma audiência para tratar das demandas do serviço público estadual. No documento reiteramos a importância de se debater, o mais breve possível, a efetivação da proposta de Projeto de Lei que cria a Mesa Permanente de Diálogo.

 

Esclarecemos que o Fórum de Defesa das Carreiras tem representatividade e legitimidade para representar, defender e lutar pelos interesses da classe dos funcionários públicos estaduais. Dessa forma, o Fórum tem amadurecimento e autonomia para decidir sobre assuntos de interesse da categoria, nos casos gerais e, sobretudo, nas questões de natureza específica (através de sindicatos específicos por grupos ocupacionais que compõem a entidade).

 

Ficamos apreensivos com o fato de o governador Flávio Dino desconhecer a existência de um Projeto de Lei que institui a Mesa Permanente de Diálogo, cujo nome foi sugerido pelo próprio Governo do Estado. A proposta foi apresentada pelo então secretário de Gestão e Previdência, Dr. Felipe Camarão, no primeiro semestre de 2015, que costumava dizer “que a mesa de negociação estava trabalhando e que só faltava ser oficializada”.

 

Porém, foi na gestão da Dra. Lilian Guimarães, secretária de Gestão e Previdência, que o trabalho foi concluído, após anuência entre este Fórum e representantes da SEGEP, coordenado pela secretária Adjunta de Gestão de Pessoas, Dra. Adryany Fernanda Guimaráes Ferreira, que ao final dos trabalhos nos informou que o projeto tinha sido encaminhado à Casa Civil.

 

A criação da Mesa Permanente de Diálogo representa uma conquista histórica para o serviço público estadual e um grande feito do governo, levando-se em consideração que nos estados onde foi estabelecido este instrumento há um significativo avanço tanto na qualidade do serviço público, quanto na valorização do servidor. Defendemos ainda que a Mesa deve ser composta, apenas e exclusivamente, por entidades de classe do serviço público estadual do Poder Executivo, garantindo a autonomia e independência entre os poderes.

 

Seguimos na luta e aguardando a abertura de um diálogo entre o Executivo Estadual e a classe trabalhadora, pois exigimos nada mais que os nossos direitos!

SINTSEP esclarece mudanças referentes à proposta de reforma da Previdência

O SINTSEP esclarece que a proposta de reforma da Previdência, proposta pelo Governo Federal e que será encaminhada ao Congresso Nacional, atingirá os servidores que ainda não estão aptos para a aposentadoria, com regras de transição e pedágio (tempo que deverá trabalhar a mais) a ser definido, para enquadrar os funcionários que estão perto de se aposentar.

 

Quem já está aposentado ou completou os requisitos para requerer o benefício antes da mudança nas regras (mulher: 30 anos de contribuição/ 50 anos de idade; homens: 35 anos de contribuição/ 60 anos de idade) não será prejudicado.

Assédio Moral: Denuncie!

Companheiras servidoras, o local de trabalho possibilita a vocês um espaço para demonstrar sua capacidade profissional. Entretanto, também pode ser um espaço forte para o machismo e relações abusivas.

 

Se você é vítima de assédio moral ou qualquer tipo de preconceito em seu ambiente de trabalho, não fique calada. Denuncie! O SINTSEP está à disposição para lutar junto com você contra situações como essa e para garantir a igualdade de tratamento a todos os servidores públicos estaduais.

 

Veja cinco exemplos de condutas abusivas que configuram assédio moral:

 

1 – Gritar ou insultar a vítima na frente de outras pessoas ou na ausência destas;

 

2 – Designar objetivos ou projetos com prazos impossíveis de serem cumpridos;

 

3 – Sobrecarregar seletivamente a vítima, atribuindo muito trabalho em comparação aos demais trabalhadores;

 

4 – Ameaças reiteradas de demissão ou troca de setor como forma de punição;

 

5 – Tratar de maneira desrespeitosa, diferente, excluí-la.

 

(Fonte: Cartilha Violência contra as mulheres nos locais de trabalho: Denuncie, Combata, Pare!)

Cuidado com o golpe!

O SINTSEP alerta para um famoso golpe que voltou a ser registrado com servidores públicos do estado. Trata-se de estelionatários que se passam por integrantes do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) para oferecer benefícios e extorquir os cidadãos.

Por meio de telefonemas, os criminosos entram em contato e alegam que a pessoa tem direito a receber valores atrasados de benefícios pagos pela Previdência Social. Para que seja possível o recebimento do valor, eles pedem os dados pessoais e o depósito de uma quantia em uma conta bancária.

O setor jurídico do SINTSEP, mais uma vez, orienta o servidor para que não forneça seus dados pessoais por telefone ou e-mail. Qualquer dúvida entre em contato com o sindicato.

Caso tenha sido vitima do golpe em questão, registre imediatamente um boletim de ocorrência na Polícia Civil e comunique à Ouvidoria Geral da Previdência Social através da Central 135 ou da página do Ministério da Previdência Social na internet.