O SINTSEP voltou a receber reclamações sobre dificuldades para realizar exames no Centro Ambulatorial Diagnóstico Holandeses (CADH). Segundo os servidores, a demora acontece porque a demanda é muito grande para quantidade de exames que é oferecido diariamente no local. Em conversa com o diretor do CADH, Paulo Braide, ele explicou o motivo e destacou pontos importantes para serem repassados ao servidor.
O contrato celebrado entre a empresa e o Governo do Estado garante 47.800 mil exames e 19.021 mil consultas por mês. As consultas, por exemplo, dificilmente são utilizadas em sua totalidade pelos servidores. De acordo com o diretor, existem muitas sobras e pessoas que marcam e não aparecem na consulta.
O Centro Ambulatorial realiza de segunda a sexta, consultas nas áreas de Ginecologia, Clínico Geral, Ortopedia e os serviços de Raios-X. Todos sem a necessidade de agendamento prévio. As demais especialidades precisam ser agendadas.
No caso dos exames laboratoriais, o diretor confirma a dificuldade em atender a demanda. Isso ocorre devido ao número firmado em contrato não suprir mais as necessidades. “Praticamente todos os meses nós ultrapassamos o número contratado. Em outubro foram feitos 56.195 mil exames, que é mais de 8 mil acima do que está no contrato”, explicou Paulo Braide.
O contrato, que vence no dia 24 de novembro, deverá ser renovado e os atendimentos permanecem normais no local. O CADH fica situado na Avenida dos Holandeses, nº 23, Calhau. Vale lembrar que existe outro laboratório para realizar exames, que fica localizado na Cohab, o Laboratório de Análises Clínicas do Maranhão (Lacmar).
BOA NOTÍCIA
Na ocasião, o diretor do CADH também informou que está sendo analisada a possibilidade do Centro Ambulatorial abrir também aos sábados. “Há uma perspectiva de abrir aos sábados para desafogar e melhor atender os servidores”, disse.
A medida, caso se concretize, atenderá uma antiga reivindicação do SINTSEP, que sempre lutou para garantir esse direito ao servidor.
PALAVRA DO GOVERNO
O SINTSEP procurou a Secretaria de Estado da Gestão e Previdência (Segep), que é responsável pela contratação dos laboratórios, para saber o que está sendo feito para melhorar o atendimento aos servidores.
De acordo com o secretário-adjunto de Seguridade da Segep, Ivaldo Ferreira, é de conhecimento do governo que o número de exames contratados está defasado e a situação deverá ser solucionada, em breve, com o processo de credenciamento de mais laboratórios.
Segundo o adjunto, quando o processo, que aguarda análise da Comissão Central Permanente de Licitação (CCL), for finalizado serão mais 30 mil exames disponíveis em cerca de quatro pontos diferentes da capital.
Além da garantia do aumento no número de exames em São Luís, Ivaldo falou sobre o processo de licitação para os postos de exames laboratoriais e consultas nas cidades de Imperatriz, Bacabal, Caxias, Balsas, Pinheiro e Timon. A primeira licitação, que tinha sido feita em julho, foi cancelada. Uma nova aconteceu e já está com documentos sob análise. Os envelopes foram abertos no dia 04 de novembro.
“Dando tudo certo, os postos começam a funcionar no fim de dezembro e os servidores do interior só virão à capital em caso de cirurgia e exames mais complexos”, destacou.
O sindicato está atento ao prazo dado pelo órgão para solucionar os problemas e segue na luta pelos direitos dos servidores públicos estaduais.
É preciso que haja uma solução urgente, pois nossos servidores(colegas) estão envelhecendo sem termos uma boa qualidade de atendimento a nossa saúde.
Parabenizo a direção do nosso sindicato que vem lutando para que todos nós servidores sejamos valorizados e respeitados.
muito bom o artigo
Realmente, precisa melhorar muito há seis meses estou
Na espera de um cateterismo e ninguém
Nunca ligou.já estou entrando no sétimo
Mês e nada ainda
oi gente
gostei muito desse site, parabéns pelo trabalho. 😉
Boa noite!!
Gostaria de saber por que estão cobrando por cada dependente que incluímos no plano de saúde do estado?
Ficaria muito agradecido por uma explicação!!
Olá, Ismael!
A Lei 10.079, de 9 de maio de 2014 estabeleceu no seu Art. 21, parágrafo segundo, que “A assistência à saúde será custeada com alíquota de 3% calculada sobre o salário-contribuição do segurado ativo, dos proventos e da pensão, observado o valor máximo de contribuição de R $420,00, acrescida de 1% (um por cento) para cada um dos dependentes inscritos, calculada sobre a mesma base de cálculo do segurado”.