Governador Flávio Dino, nossos salários estão congelados há mais de cinco anos!

Nós, servidores públicos do estado do Maranhão, estamos passando por um período de profundo desrespeito, no que tange à política salarial instituída pelo governador Flávio Dino, para os trabalhadores públicos estaduais. Nosso salário está congelado há mais de cinco anos e sem perspectiva de, pelo menos, termos a reposição da inflação deste período, para compensar nossas perdas salariais, bem como restabelecer nosso poder de compra. Isto significa dizer que, atualmente, o poder de compra de nosso salário não chega ou não compra 70% do que consumíamos quando Flávio Dino assumiu o Governo do Estado, em 2015.

Para justificar esta situação, que degenera e desvaloriza a dignidade do trabalhador público estadual, o governador Flávio Dino, na única audiência em que recebeu o Fórum de Defesa das Carreiras do Poder Executivo, através da intermediação da Central Única dos Trabalhadores do Maranhão, alegou que o Estado estava pagando seus funcionários em dia. Como se isto não fosse uma obrigação do empregador, levando em consideração que, no ano de 2018, a Receita Corrente Líquida do Estado superou os R$ 13 bilhões, não justificando a política de arrocho salarial implementada no governo de Flávio Dino.

O certo é que o governador Flávio Dino não implantou uma política salarial para os servidores públicos estaduais e nem evoluiu na gestão administrativa do governo, através da profissionalização do serviço público, bem como da valorização de seus trabalhadores prosseguindo com a atualização das tabelas de vencimento do Plano Geral de Carreiras e Cargos, instituído na gestão da governadora Roseana Sarney.

O governador Flávio Dino se preocupou tanto com a sua reeleição, fazendo acordo com mais de 18 partidos políticos, que, por causa disso, as secretarias de Estado estão abarrotadas de apadrinhados políticos, que, em sua maioria, não possuem experiência no mundo do trabalho privado, e nem no público. São desinteressados e descompromissados com a administração pública e, em

sua grande parte, apenas ocupam espaços nas repartições, para não mencionar os que sequer dão expedientes.

Para suportar tanta gente na folha de pagamento do estado, o governador Flávio Dino orientou seus secretários a reduzir custo com pessoal, para poder arcar com os salários dos apadrinhados. Neste sentido, os servidores públicos efetivos que percebem algum tipo de gratificação, como risco de vida, insalubridade, chefias e outros, estão sendo devolvidos, sem motivos justificados, para a Secretaria de Estado da Gestão, Patrimônio e Assistência dos Servidores (Segep), para justificar e assegurar a retirada dessas gratificações a que fazem jus.

Nesta visão distorcida de enxugamento da folha de pessoal, o governador Flávio Dino baixou o Decreto nº 35.004, de 11 de julho de 2019, disciplinando a cessão e a disposição de empregados da Maranhão Parcerias – MAPA (antiga Emarhp), que tem por objetivo devolver os trabalhadores dessa empresa, que estão a serviço das secretarias do Estado. Este decreto abre a porta para perseguição, retaliação, demissão desmotivada, bem como colocar o empregado no famigerado banco de reserva. Por trazer profunda preocupação e prejuízo ao trabalhador, está sendo chamado de “Decreto da Maldade”.

O que nos deixa indignado com essa postura do governador Flávio Dino é o simples e costumeiro fato de querer honrar os seus acordos políticos à custa do sacrifício de trabalhadores, porque as secretarias foram loteadas e estão cheias de apadrinhados políticos. Em algumas secretarias, o número de apadrinhados ultrapassa os servidores efetivos. Que contradição para quem prega retirar o Maranhão do atraso político.

Quem poderia imaginar que durante o governo do Flávio Dino os servidores públicos estaduais teriam seus benefícios e direitos ameaçados administrativamente e judicialmente, com devolução de funcionários, processo na justiça, como IRDR e ação rescisória, para suspender, derrubar e extinguir ações ganhas, tais como: descompressão, 21,7% e 5,14%. São anos difíceis e debaixo de vara.

Mas, nem tudo está perdido. Ainda temos e acreditamos no êxito das ações que o SINTSEP possui na justiça, nem que para isto tivermos que recorrer ao Superior Tribunal de Justiça e Superior Tribunal Federal. Não tenho dúvida que, no governo do Flávio Dino, somente através destas ações na Justiça poderemos conseguir reajuste salarial. Ainda bem que elas existem, para permitir que nossos filiados tenham oportunidades de sair do arrocho salarial a que estamos submetidos nesse governo. Reafirmamos o papel do SINTSEP na defesa dos interesses dos servidores públicos estaduais do Maranhão.

Cleinaldo Bil Lopes

Presidente

Governador Flávio Dino baixa “Decreto da Maldade” para prejudicar empregados da MAPA

flavio-dino-20-e1502715589783-940x540

Baseada no Decreto nº 35.004, de 11 de julho de 2019, que disciplina a cessão e a disposição dos empregados da empresa, a Maranhão Parcerias – MAPA (antiga Emarph) está mandando ofícios às secretarias de Estado para fazer o recadastramento dos funcionários lotados nas diversas repartições, visando a devolução desses trabalhadores que estão a serviço das pastas.

Chamado de “Decreto da Maldade”, essa é mais uma artimanha do governador Flávio Dino, com o objetivo de prejudicar os empregados da MAPA, onde muitos dos funcionários já estão aposentados, mas, como são celetistas, têm vínculo com a empresa e continuam trabalhando.

“O objetivo do decreto é, primeiramente, devolver esses funcionários para o órgão de origem, que é a MAPA, e, chegando lá, devem ficar sem função, de braços cruzados. Muitos deles perderão, ainda, as gratificações que recebiam na secretaria em que trabalhavam. O segundo objetivo é causar um mal-estar nesses trabalhadores, forçando-os a pedir demissão do serviço”, alertou Cleinaldo Bil Lopes, presidente do SINTSEP e coordenador do Fórum de Defesa das Carreiras do Poder Executivo.

Por outro lado, a MAPA está cheia de funcionários comissionados, contratados e terceirizados, cuja a maior parte não dá expediente ou não tem nenhuma função. “É uma maneira distorcida de promover o enxugamento da folha de pessoal, enquanto cumpre seus acordos políticos e enche a máquina pública de comissionados, contratados e terceirizados. Seguiremos atentos e vigilantes à situação”, garantiu Cleinaldo Bil Lopes.

ADIADO julgamento do mérito da Ação Rescisória dos 21,7%

O desembargador José de Ribamar Castro retirou de pauta o julgamento do mérito da Ação Rescisória referente à ação dos 21,7%. O julgamento estava marcado para esta sexta-feira (20). Uma nova data ainda será marcada.

A justificativa é de que o Estado do Maranhão e o SINTSEP precisam ser intimados para tomarem conhecimento do teor de duas petições, que foram protocoladas no processo, no intuito de evitar uma possível nulidade.

Vale lembrar que a implantação do percentual foi suspensa, em fevereiro deste ano, após decisão liminar proferida pelo magistrado, até o julgamento do mérito da Ação Rescisória.

SINTSEP convoca servidores para julgamento do mérito da Ação Rescisória dos 21,7% nesta sexta

4BD059E0-6BEF-46D1-AB56-F4A6CBEB2348

As Primeiras Câmaras Cíveis Reunidas do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) julgarão, nesta sexta-feira (20), a partir das 9h, no Pleno do TJMA, o mérito da Ação Rescisória referente à ação dos 21,7%. O julgamento é aguardado com expectativa pelo SINTSEP e filiados, uma vez que a implantação do percentual foi suspensa, em fevereiro deste ano, após decisão liminar proferida pelo desembargador José de Ribamar Castro.

Em outubro de 2018, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) entrou com Ação Rescisória tentando desconstituir a ação vitoriosa do SINTSEP e pedindo a suspensão do cumprimento da sentença, que determinou a implantação dos 21,7% no contracheque dos servidores.

Caso a decisão não seja favorável ao SINTSEP, a nossa Assessoria Jurídica continuará empenhada para garantir a continuidade da execução da sentença, recorrendo ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.

“Mesmo com o lobby do Governo do Estado junto ao TJMA, acreditamos que o Tribunal de Justiça é autônomo e vai julgar com imparcialidade, até porque o Novo Código de Processo Civil assegura que, para entrar com uma Ação Rescisória, após o julgamento de um Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas, o que aconteceu em 2017, ela tem que possuir fato novo. Os argumentos que estão sendo usados, neste momento, pelo Governo do Estado são os mesmos usados no julgamento do IRDR. Por isso, acreditamos que a Justiça vai prevalecer e o Tribunal de Justiça do Maranhão vai dar, mais uma vez, uma demonstração de que é independente e autônomo”, assinalou Cleinaldo Bil Lopes, presidente do SINTSEP e coordenador do Fórum de Defesa das Carreiras do Poder Executivo.

Pedimos que os servidores confiem na Assessoria Jurídica do SINTSEP, que continuará na luta para impedir que o Governo do Estado saia vitorioso em mais uma manobra jurídica contra um direito adquirido, cuja legitimidade já foi comprovada, reiteradas vezes, em todas as instâncias da Justiça.

Neste momento, é importante a união de todos os nossos filiados e filiadas e, por isso, convocamos a nossa base, que faz parte da ação, para acompanharmos, juntos, o julgamento da Ação Rescisória nesta sexta-feira.

Desembargadores que compõem as Primeiras Câmaras Cíveis Reunidas:

Des. Jorge Rachid Mubárack Maluf – Presidente

Des. Antonio Guerreiro Junior

Desª. Nelma C. S. S. Sarney Costa

Desª. Maria das Graças C. Duarte Mendes

Des. Kleber Costa Carvalho

Des. Raimundo José Barros de Sousa

Des. Ricardo Tadeu Bugarin Duailibe

Desª. Angela Maria Moraes Salazar

Des. José de Ribamar Castro

Governo do Estado devolve servidores efetivos das unidades prisionais e substitui por terceirizados

O SINTSEP recebeu denúncias de que o Governo do Estado está retirando das unidades prisionais os servidores efetivos administrativos de nível médio e superior e devolvendo à Secretaria de Estado da Gestão, Patrimônio e Assistência dos Servidores do Maranhão (Segep).

A possível alegação seria a de contenção de despesa ou dificuldade financeira para honrar com seus compromissos. Em contrapartida, o Executivo segue contratando terceirizados para substituir os servidores efetivos.

“A justificativa é de que os servidores efetivos ganham 100% de risco de vida em cima do seu vencimento, mais 40% de insalubridade e alguns ainda ganham mais 25% de adicional noturno, para quem trabalha no período da noite”, pontuou Cleinaldo Bil Lopes, presidente do SINTSEP e coordenador do Fórum de Defesa das Carreiras do Poder Executivo.

SINTSEP solicita informações detalhadas sobre gratificação do SUS concedida a servidores

O SINTSEP encaminhou ofício à Secretaria de Estado de Transparência e Controle (STC) solicitando informações detalhadas e a relação dos servidores que recebem a gratificação de desempenho (gratificação do SUS) prevista na Lei Estadual nº 5.637/93 e na Portaria SES nº 679/2016. O pedido foi motivado após denúncias de que servidores comissionados estão recebendo até R$ 15 mil de gratificação do SUS.

of

No ofício, o SINTSEP solicita, também, que seja incluso nas informações o valor da referida gratificação que cada servidor recebe e seus respectivos cargos.

“Essas pessoas que estão recebendo altos salários são apadrinhados políticos e, muitas vezes, nem comparecem ao local de trabalho. Por isso, o nosso pedido de informações detalhadas sobre a situação”, destacou Cleinaldo Bil Lopes, presidente do SINTSEP e coordenador do Fórum de Defesa das Carreiras do Poder Executivo.

Fala, presidente: Previdência e futuro dos servidores

Em mais uma edição do “Fala, presidente” trazemos algumas pautas que estão nos preocupando, sobretudo, pelos últimos relatórios de finanças do Estado do Maranhão: a Previdência e o futuro financeiro dos servidores do Estado. Pouco se fala da saúde financeira do Maranhão, mascarada constantemente pela antecipação de pagamentos. Convidamos os servidores e servidoras para assistirem e debaterem conosco essa pauta, que impacta diretamente no nosso futuro.

SINTSEP protocola ofício para garantir Adicional de Risco de Vida aos servidores da Funac

O SINTSEP, juntamente com Sindicato dos Servidores da Funac (SINDISFUNAC), protocolou, na Secretaria de Estado da Gestão, Patrimônio e Assistência dos Servidores (Segep), um ofício solicitando a garantia da inclusão do Adicional de Risco de Vida na remuneração dos servidores lotados nas unidades da Fundação da Criança e do Adolescente. No documento, o SINTSEP solicitou, ainda, reunião para tratar sobre o assunto.

No início do mês, o SINTSEP já havia alertado para a tentativa do Governo do Estado de retirar o adicional, sob a justificativa de dificuldade financeira. Conforme previsto no art. 91, da Lei 6.107/94 (Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do Maranhão), pela execução de trabalho de natureza especial com risco de vida será concedida uma gratificação no percentual de 100% sobre o vencimento. É o que ocorre com os delegados, vigias, funcionários da Casa de Albergado, servidores do sistema penitenciário e servidores lotados em estabelecimento penais, por exemplo.

oficio2

Ainda que não haja previsão clara do Adicional de Risco de Vida aos servidores lotados nas unidades da Funac, uma vez que a fundação tem por finalidade garantir o atendimento integral aos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas privativas e restritas de liberdade, a gratificação deve, também, ser atribuída a esses servidores, com o objetivo de compensar riscos ou ônus da realização do serviço em condições excepcionais.

Portanto, o adicional caracteriza-se como pagamento de uma vantagem pecuniária, em virtude do risco hoje assumido pelos servidores que efetivamente exercem suas atividades nas unidades vinculadas à Funac, de modo que a gratificação visa compensar o trabalho realizado em condições potencialmente nocivas para o servidor.

“Sabemos que os servidores da Funac estão, diariamente, expostos ao risco de sua integridade física e moral, por lidarem com menores infratores. Esperamos que o Governo do Estado tenha a sensibilidade e o entendimento de que o adicional, ainda que não tenha previsão legal, é necessário a esses trabalhadores”, destaca Cleinaldo Bil Lopes, presidente do SINTSEP e coordenador do Fórum de Defesa das Carreiras do Poder Executivo.

Clique aqui e leia a íntegra do ofício.