SINTSEP protocola pedido de reabertura do Plano Geral de Carreiras e Cargos

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O SINTSEP protocolou na Casa Civil mais um ofício solicitando a reabertura do Plano Geral de Carreiras e Cargos do Poder Executivo (PGCE). Diversos servidores públicos do Estado vêm tentando aderir ao Plano, mas tiveram seus pleitos e expectativas negados pela Secretaria de Estado de Gestão e Previdência (Segep). A justificativa é de que ainda não foi autorizada a reabertura do PGCE para novas adesões, por ser um ato exclusivo e dependente da vontade política do governador Flávio Dino.

Mais de 4 mil funcionários continuam fora do PGCE. Desde 2015, o SINTSEP vem solicitando a reabertura do Plano, contando com a sensibilidade e compreensão do Governo do Estado, que nunca se posicionou sobre o pleito.

Os servidores que não aderiram ao Plano estão – comparados com outros do mesmo cargo ou grupo ocupacional que fizeram a adesão – com o salário-base bem abaixo da tabela remuneratória do PGCE, recebendo como vencimento o valor do salário mínimo atual, ou seja, R$937,00.

É oportuno frisar que a maior parte dos servidores públicos do Estado que optaram por não aderir ao PGCE são funcionários aptos ou próximos da aposentadoria e não desejam ir para a inatividade antes de fazer a adesão e terem seus salários atualizados.

Os servidores não podem ser penalizados por uma opção de política salarial equivocada no passado, tendo em vista que eles são os únicos funcionários no serviço público estadual que possuem vencimentos de valor igual ao salário mínimo nacional.

O SINTSEP acredita na boa vontade do governador Flávio Dino em não querer prejudicar os servidores públicos do Maranhão. Por isso, solicitamos a abertura do diálogo para que seja discutida a política salarial de valorização dos servidores, pois até o presente momento o Governo do Estado não acatou a nossa proposta e nem apresentou uma contraproposta.

SINTSEP reforça necessidade de reabertura do Plano Geral de Carreiras e Cargos

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Em abril deste ano, o SINTSEP foi às ruas cobrar a implantação de uma política de valorização dos servidores públicos do Estado.

A luta do SINTSEP pela implantação da segunda etapa do Plano Geral de Carreiras e Cargos (PGCE) segue ao lado da solicitação de reabertura do Plano para os mais de 4 mil servidores que não aderiram à época. Quando da sua implantação, em 2012, a gestão anterior reabriu o PGCE para adesão por três vezes, sensibilidade que falta ao governador Flávio Dino.

Os servidores que não aderiram sentem-se diariamente prejudicados, pois ganham bem menos do que aqueles que aderiram ao PGCE. Até o momento, falta vontade política por parte do Governo do Estado para garantir a esses servidores os mesmos benefícios daqueles que aderiram.

De 2015 para cá, inúmeros ofícios foram encaminhados, todos sem resposta. Contudo, continuamos acreditando que o Governo do Estado reconhecerá a importância de se ter uma política salarial de valorização dos servidores, oportunizando a reabertura do PGCE e implantando a sua segunda etapa. Enquanto isso, seguiremos cobrando do Executivo uma resposta para as demandas do funcionalismo público do Maranhão.

Edição especial do jornal do SINTSEP traz íntegra da proposta do PGCE

Caros filiados e filiadas, nesta edição especial damos publicidade ao projeto de lei em que propomos a implantação do Plano Geral de Carreiras e Cargos (PGCE), bem como as tabelas de vencimento-base e dos subsídios dos cargos integrantes do PGCE dos servidores da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo Estadual.

Clique na imagem abaixo e confira a íntegra do jornal

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Fórum de Defesa das Carreiras protocola na Casa Civil proposta do PGCE

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O Fórum de Defesa das Carreiras do Poder Executivo protocolou na Casa Civil, nesta quarta-feira (8), a proposta de implantação da segunda etapa do Plano Geral de Carreiras e Cargos (PGCE). O documento foi elaborado pelo consultor e ex-secretário de Gestão e Previdência, Fábio Gondim, e aprovado pelos servidores durante o I Seminário do Fórum, que aconteceu em fevereiro.

A proposta de implantação da segunda etapa do PGCE levou em consideração a Lei de Responsabilidade Fiscal, sem colocar em risco as contas do Governo do Estado, além de adotar números bem menores que o próprio Executivo assume, como o crescimento da Receita Corrente Líquida (RCL), entre outros indicadores. Vale lembrar que em 2016 a RCL do Maranhão cresceu 16,17%, em termos nominais, em comparação ao ano de 2015.

Um estudo feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese), encomendado pelo SINTSEP, também corrobora com a proposta do PGCE. Dentre os principais resultados do estudo, destaca-se a queda do percentual de gasto com o pessoal em relação à RCL de 10,7%, em comparação ao quadrimestre anterior.

Essa é a segunda queda consecutiva, já que houve uma queda de 1,8% do 1º quadrimestre para o 2º, acumulando uma redução da relação dos gastos com pessoal de 12,3% do primeiro quadrimestre de 2016 para o 3º do mesmo ano.

Essa diminuição no comprometimento da RCL em relação à Despesa com o Pessoal cria a possibilidade de um aumento no gasto nesse sentindo de R$ 926,5 milhões, o que representa 19,1% do gasto atual, considerando como parâmetro o limite prudencial (46,55%). Em relação ao limite máximo (49,00 %) a despesa está distante R$ 1,2 bilhão.

Mais uma vez, confirmamos a viabilidade da implantação da segunda etapa do PGCE e, consequentemente, a concessão de reajuste salarial aos servidores públicos do Estado. Basta, apenas, vontade política por parte do Executivo. Seguimos confiantes e na luta!

Clique aqui confira a íntegra do relatório elaborado pelo Dieese.