Ano: 2018
Boletim de Indicadores Fiscais confirma que 2º etapa do PGCE poderia ter sido implantada em 2017

Segundo o presidente do SINTSEP, Cleinaldo Bil Lopes, falta apenas vontade política e sensibilidade do governador Flávio Dino em implantar as tabelas da 2ª etapa do PGCE.
Mais um Boletim de Indicadores Fiscais confirma que havia viabilidade de implantação da segunda etapa do Plano Geral de Carreiras e Cargos (PGCE) ainda em 2017. Recentemente, o Tesouro Nacional divulgou o Relatório de Gestão Fiscal do Maranhão, referente ao 3º quadrimestre de 2017. Os números mostram que, apesar do aumento de gasto com pessoal em relação à Receita Corrente Líquida (RCL), o Estado do Maranhão não possui restrição fiscal para concessão de aumento de despesa de pessoal.
Os resultados apresentados no relatório se referem ao acumulado no ano de 2017. Dentre os principais números destaca-se o crescimento de gasto com o pessoal em relação à RCL de 7,3% quando comparado ao quadrimestre anterior. Esse é o segundo aumento consecutivo desde o 1º quadrimestre de 2017. Contudo, ainda assim o Maranhão segue dentro dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), com possibilidade de aumento da despesa de pessoal.
Em termos monetários, a receita foi de R$ 12,5 bilhões e a despesa com pessoal foi de R$ 5,3 bilhões, comprometendo 42,38% da RCL, que registrou um crescimento tímido de 0,5%. Considerando os limites estabelecidos pela LRF, a despesa de pessoal poderia atingir até R$ 5,8 bilhões sem ultrapassar o limite prudencial (46,55%) e chegar até R$ 6,1 bilhões para o limite máximo (49%).
Em resumo, considerando o 3º quadrimestre, o Maranhão não possui restrição fiscal para concessão de aumento de despesa de pessoal, podendo aumentar o gasto em até R$ 521 milhões, considerando o limite prudencial, ou R$ 827,4 milhões, considerando o limite máximo.
“Na proposta apresentada pelo Fórum de Defesa das Carreiras do Poder Executivo, tivemos a preocupação e a responsabilidade de não inviabilizar a gestão do atual governo, não colocando a o equilíbrio fiscal do Estado em risco. A nossa proposta utiliza uma projeção bem conservadora se comparada aos números apresentados nos relatórios oficiais. Por isso, falta apenas vontade política e sensibilidade do governador Flávio Dino em implantar as tabelas”, ressaltou Cleinaldo Bil Lopes, presidente do SINTSEP, que destacou, ainda, que o estudo apresentado pelo Fórum foi feito pelo ex-secretário de Gestão e Previdência, Fábio Gondim, responsável pela implantação da 1º etapa no governo Roseana Sarney.
O Fórum de Defesa entregará, novamente, a proposta de implantação da 2ª PGCE ao Governo do Estado, na tentativa de que, desta vez, o governador Flávio Dino se sensibilize com a situação dos servidores do Executivo e abra o diálogo com a categoria. Os números comprovam: o reajuste salarial é possível!
O Boletim de Indicadores Fiscais foi encomendado pelo Fórum de Defesa das Carreiras do Poder Executivo ao Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Confira a íntegra clicando aqui.
DIEESE divulga relatório sobre o custo da cesta básica no mês de janeiro em São Luís

Em São Luís, a cesta de alimentos básicos aumentou 6,31% em comparação a dezembro do ano anterior e custou R$ 355,22.
Em janeiro, o custo do conjunto de alimentos essenciais aumentou nas 20 capitais em que o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Em São Luís, a cesta de alimentos básicos aumentou 6,31% em comparação a dezembro do ano anterior e custou R$ 355,22. Foi a terceira capital com o menor valor para o conjunto básico de alimentos, entre as 20 pesquisadas pelo DIEESE. Em 12 meses, a variação anual foi de 0,35%.
Entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018, houve elevação no valor médio do tomate (53,59%), banana (6,69%), óleo de soja (1,91%) e carne bovina de primeira (0,38%). Os demais produtos apresentaram queda: feijão carioquinha (-6,14%), açúcar refinado (-6,11%), leite integral (-3,29%), farinha de mandioca (-1,38%), manteiga (-1,10%), café em pó (-0,99%), pão francês (-0,73%) e arroz agulhinha (-0,38%).
Em 12 meses, três produtos acumularam alta: tomate (55,93%), manteiga (15,44%) e pão francês (1,23%). Os outros nove itens mostraram redução: feijão carioquinha (-43,20%), açúcar refinado (-29,91%), arroz agulhinha (-16,88%), leite integral (-16,10%), óleo de soja (- 14,81%), farinha de mandioca (-4,19%), café em pó (-2,44%), banana (-1,67%) e carne bovina de primeira (-1,08%).
CESTA BÁSICA X SALÁRIO MÍNIMO
O trabalhador ludovicense, cuja remuneração equivale ao salário mínimo, necessitou cumprir jornada de trabalho, em janeiro, de 81 horas e 55 minutos, maior que o tempo necessário em dezembro do ano passado, de 78 horas e 27 minutos.
Em janeiro de 2017, a jornada era de 83 horas e 07 minutos, e o custo da cesta em São Luís comprometeu 40,47% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários). Em dezembro de 2017, o percentual exigido era de 38,76% e, em janeiro do mesmo ano, 41,06%.
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Fórum de Defesa das Carreiras do Poder Executivo entregará, novamente, proposta do PGCE

No ano passado, o Fórum de Defesa das Carreiras do Poder Executivo protocolou na Casa Civil a proposta de implantação da segunda etapa do PGCE.
Dando início à campanha salarial em 2018, o Fórum de Defesa das Carreiras do Poder Executivo entregará, novamente, a proposta de implantação da 2ª etapa do Plano Geral de Carreiras e Cargos (PGCE) ao Governo do Estado. Esperamos que, desta vez, o governador Flávio Dino se sensibilize com a situação dos servidores do Executivo e abra o diálogo com a categoria.
A proposta de implantação da segunda etapa do PGCE leva em consideração a Lei de Responsabilidade Fiscal, sem colocar em risco as contas do Governo do Estado, além de adotar números bem menores que o próprio Executivo assume, como o crescimento da Receita Corrente Líquida (RCL), entre outros indicadores. Também solicitamos a reabertura para aqueles servidores que não aderiram.
Cleinaldo Bil Lopes, presidente do SINTSEP e coordenador do Fórum de Defesa das Carreiras, assegurou que a proposta do PGCE foi feita com responsabilidade e com a preocupação de não inviabilizar a administração do Estado. “Queremos que o governador Flávio Dino veja a questão dos servidores públicos com bastante sensibilidade, pois hoje estamos percebendo que o governo está inflexível”, disse.
Até agora, apenas grupos específicos têm sido beneficiados com o reajuste salarial, enquanto os demais servidores do Poder Executivo seguem para o quarto ano sem qualquer perspectiva de aumento.
SINTSEP esclarece sobre resultado das ações com causas ganhas na Justiça
O SINTSEP esclarece que só têm direito à execução das sentenças em causas ganhas na Justiça pelo sindicato os servidores e servidoras filiados à entidade. O sindicato é o substituto processual nas ações e representa somente os seus filiados, não se estendendo aos demais.
Na última semana, alguns servidores não filiados procuraram o SINTSEP para questionar o direito de também receberem o adicional de insalubridade, que foi implantado no contracheque dos servidores civis lotados no Quartel da Polícia Militar. Ressaltamos que, quem não é sócio, não é beneficiado pelos resultados das ações impetradas pelo sindicato.
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Flávio Dino prioriza grupos específicos e deixa de lado demais servidores do Poder Executivo

O governador Flávio Dino insiste em priorizar a valorização de grupos específicos na sua gestão.
Enquanto muitos servidores do Poder Executivo aguardam pelo reajuste salarial, o governador Flávio Dino insiste em priorizar a valorização de grupos específicos na sua gestão. No início do mês, ele sancionou o Plano de Carreiras, Cargos e Salários dos auditores fiscais e dos agentes da Receita Estadual. Em contrapartida, se nega a receber o Fórum de Defesa das Carreiras do Poder Executivo para discutir a implantação e a reabertura da 2º etapa do PGCE.
Também foi criado o Grupo Ocupacional Tributação, Arrecadação e Fiscalização (TAF), sobre o qual versa o Plano de Carreiras da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz). Com a instituição do Plano, os servidores da Administração Tributária terão um aumento de 18,25% na tabela de vencimento de 2018 e 2019, respectivamente. Ou seja, 36,5% nos próximos dois anos.
Além disso, ficou garantido também o direito ao adicional de qualificação, um pleito antigo do SINTSEP. “Enquanto o sindicato vem lutando para que todas as categorias tenham direito ao adicional de qualificação, o Governo do Estado reduz para poucas categorias. Temos um governador seletivo, que não olha com equidade para todos os servidores do Executivo”, salientou Cleinaldo Bil Lopes, presidente do SINTSEP e coordenador do Fórum de Defesa das Carreiras do Poder Executivo.
Vale lembrar que, além dos servidores da Sefaz, receberam também reajuste os servidores do Tribunal de Contas do Estado, do Tribunal de Justiça, da Assembleia Legislativa e do Ministério Público. Com a criação de um Plano de Carreiras específico, o TAF agora fica excluído da proposta do PGCE para os servidores do Executivo.
“Com a criação do Grupo TAF começa a desfiguração do PGCE, uma vez que no artigo 45 da Lei Nº 9.664/2012, que dispõe sobre a sua criação, não podem ser editados Planos de Carreiras por leis específicas, nem podem ser desmembrados os grupos por ela definidos”, ressaltou o presidente do SINTSEP.
Não desmerecemos a conquista dos companheiros e companheiras, mas questionamos a postura seletiva do governador Flávio Dino em relação aos demais servidores. “Seguimos para o quarto ano sem reajuste salarial ou qualquer sinalização de que isso venha a acontecer”, finalizou Cleinaldo Bil Lopes.
Divulgado calendário de pagamento dos servidores para o exercício de 2018
O Governo do Estado divulgou o calendário de pagamento dos servidores públicos estaduais para o ano de 2018. As datas estabelecidas serão sempre os dois primeiros dias úteis do mês e as parcelas do 13º salário serão pagas nos meses de julho e dezembro, respectivamente.
Por meio de suas redes sociais, o governador Flávio Dino anunciou que a folha referente ao mês de janeiro será paga, antecipadamente, na próxima terça-feira (30).
Governo do Estado divulga calendário de feriados e pontos facultativos em 2018

Ao todo, serão quatro pontos facultativos e 14 feriados.
O Governo do Estado divulgou o calendário de Feriados e Pontos Facultativos que serão obedecidos pelos órgãos e entidades da Administração Pública em 2018, incluindo autarquias e fundações públicas. A lista foi estabelecida por meio de decreto publicado no Diário Oficial do Estado. Ao todo, serão quatro pontos facultativos e 14 feriados – sendo dois estaduais e 12 nacionais.
Confira a lista dos feriados e pontos facultativos
1º de janeiro, segunda-feira, Ano Novo, Feriado Nacional;
12 de fevereiro, segunda-feira, Carnaval, Ponto Facultativo;
13 de fevereiro, terça-feira, Carnaval, Feriado Nacional;
14 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, Ponto Facultativo;
29 de março, quinta-feira Santa, Ponto Facultativo;
30 de março, sexta-feira da Paixão, Feriado Nacional;
21 de abril, sábado, Tiradentes, Feriado Nacional;
1º de maio, terça-feira, Dia do Trabalho, Feriado Nacional;
31 de maio, quinta-feira, Corpus Christi, Feriado Nacional;
1º de junho, sexta-feira, Ponto Facultativo;
28 de julho, sábado, Dia da Adesão do Maranhão à Independência do Brasil;
7 de setembro, sexta-feira, Independência do Brasil, Feriado Nacional;
12 de outubro, sexta-feira, Nossa Senhora Aparecida, Feriado Nacional;
28 de outubro, domingo, Comemoração alusiva ao Dia do Servidor Público;
2 de novembro, sexta-feira, Finados, Feriado Nacional;
15 de novembro, quinta-feira, Proclamação da República,Feriado Nacional;
20 de novembro, terça- feira, Dia Nacional da Consciência Negra, Feriado Estadual;
25 de dezembro, terça-feira, Natal, Feriado Nacional.